O que eu oiço....

quinta-feira, 25 de março de 2010

Um passeio no Pais das Maravilhas...

Guardei este pequeno livro, onde eu apreço em maior plano mas... não deixo de dizer que o meu Pai também está na foto. Todas as ferramentas eram dele no inicio, eu ia as usando quando ele não trabalhava, e assim começou um pouco de todo este caminho até este dia em que apareci neste mundo de divulgação...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_Maravilhas_de_Portugal os monumentos

http://www.7maravilhas.pt/ natureza


mar , musica e madeira. O que têm em comum? Mário! O jovem artesão que talha na madeira temáticas invulgares.Fá~lo por divertimento. Às «Maravilhas de Portugal atracou uma caravela e um continente do avesso...

Sempre com o mar por perto.De pranchas para cavalgar os últimos resquícios da rebentação das ondas (skimboards) decoradas com motivos de bandas de rock pesado até a um painel alusivo à Fortaleza de Sagres, http://pt.wikipedia.org/wiki/Fortaleza_de_Sagres e à gesta marítima empreendida pelo Infante Dom Henrique. Foi este o percurso percorrido, em quase duas décadas, pelo artesão algarvio Mário Soares. Filho de um carpinteiro, sempre trabalhou a madeira por mero divertimento, até que, há seis anos, (livro de 07-07-2007) decidiu envolver-se mais. Autodidacta, encontrou na talha a melhor forma de se exprimir e de escapar a uma certa monotonia do emprego. Fá-lo por mero divertimento. Não lhe peçam é para fazer reproduções ou qualquer motivo religioso. Está noutra onda, diz. Aliás, basta consultar a pagina que têm na Internet http://oficinadomario.com.sapo.pt/ para o perceber. Lá ficamos a saber que o Mário toca baixo e fez parte, durante muitos anos, de uma banda de Vila do Bispo, os Tokamaky http://www.youtube.com/watch?v=VfokH8bK99s . Nela também se pode ver a galeria fotográfica com muitos trabalhos feitos emtalha, e que incluem coisas tão díspares como quadros de inspiração piscatória, alusões a grupos de Heavy Metal ou logótipos de clubes de futebol. Apesar disso, afinal lá se encontra representada a Última Ceia.
Talvez a excepção que confirma a regra. «Comecei a fazer umas coisas sem grande importância, quando tinha 17 anos. Ia para a oficina do meu pai e exprimentava a ormentação de pranchas de skim com capas de discos dos Iron Maiden. Ele nem sequer gostava de me ver fazer isso, enquanto trabalhava. Perguntava que porcarias eram aquelas que estava para ali a fazer.» Recorda Mário, que só em 2001 passou a encarar «mais a sério» a talha em madeira. Não aprendeu com mais ninguem se não com a pratica. Depois, vieram as feiras e as exposições, com o resultado das horas passadas vergando sobre as placas de madeira e colher cada vez mais admiradores. «Naquela altura nem fazia ideia que tinha jeito para isto», diz modesto. Tudo o que vier a seguir é óptimo.